


Corre pelas minhas veias aquilo que te excita Seus poros transpiram desejo Desejo que te roubo para o meu bel prazer Sua lascívia, seu gozo, seu prazer são todos Meus... desperto dores em seu corpo E te tocado te faço sentir que são dores reais Em lugares estratégicos, dores intensas, contínuas São as dores dos desejos proibidos, abafados Inconfessáveis, mas explícitos... Me excitas, me provocas, me deixas

Torturo você Como quem dá ordens a um vulcão condeno ti à quietude Torturo seu corpo para que não me queira Mas como um viciado me deseja ainda mais. Repreendo sua alma para que me esqueça Mas ela faz questão de tornar-me ainda mais presente em sua mente insana... Entrega-se aos meus impetuosos desejos Na esperança de que te arranques essa impiedosa dependência. Oferece-me sua carne para que a sua dor saia, escorra...


Quem sabe assim você consiga arrancar-te de mim... Mas mutilo sua alma com navalhas cortantes E prazerosamente tenho em minhas mão seu corpo que palpita E nele alfineto agulhas levando-te ao delírio... Tenha medo da minha ausência, trema na minha presença Grite e fuja, mas se entregue para ser totalmente minha Exclusivamente e assim sirvir-me as delícias do meu prazer.

Quando quero, quando meus desejos gritarem esteja aos meus pés E como boa escrava receba o castigo do amor as navalhas do prazer... Assim, amarrada com as cordas do desejo Seus olhos vendados com a loucura da paixão E a boca vedada para nem se quer pronunciar meu nome

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